fecho o corpo, assim me completo
entre dedos, póros,
sorrisos, disputas, grama...
volto da lida...
subida, sumida sem nexo...
sobe para fora,
esquece o lado,
o de cima.
rosa sem pétalas,
o ramo com pedra
sem furar, resiste.
sem caminho, com volta...
resiste, o pássaro, o olho,
volta cega, meiga sem fim.
acorde!
o fundo da terra..
o grão do pó.
não mudo,
perna, braço, nem osso.
quebro o desgosto,
faço pedaços, cacos...
piso, amasso, misturo faço molde.
moldo do meu jeito,
construo tijolos, dou forma...
faço castelos,
invento príncipe, princesa até bruxa!
o mundo pode criar
falsos inventos
mas a protagonista sou eu...
um estilhaço de belas ideias,cacos de palavras que podem romper da forma mais singela a nossa alma!
ResponderExcluirParabéns Miriam,concreta,e mais concreta!