segunda-feira, 15 de agosto de 2011

amarras sem porto

meus registros são histórias,
pegadas. É luz!
são extremos da emoção,
pétalas distribuídas.

nada tenho a não ser a eu mesma,
meu trajeto às vezes é sem roteiro,
sem bússola...
viajo e persigo portos, diques,
ora flutuo, ora caminho...

sou buscadora de olhos, pernas, braços, músculos,
vejo lágrimas, coração que pulsa.
quero sintonia, encontro, afeto, carinho...
braços que enrosquem o coração que se entrega.

não quero mais o vazio,
quero pernas que me levem,
para dentro, para o fundo na alegria,
onde o calor aqueça o sonho comum
na certeza sem medida.

eu sou, você em mim.
apenas canção, interminável amor.
soltam-se amarras!...

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