terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vá e entregue-se!

Viva o agora sim!
Todos os sentimentos que a vida trouxer.
Esqueça os planos do futuro, que futuro nada!
O que chega é para ser vivido já!
Engessar sentimentos é negar aventuras,
É sepultar emoções a serem vividas.
É o frio abandono de si mesmo.
Abandonar o prazer é morrer em vida,
Viver é sentir na alma, no corpo...
Nas entranhas do desconhecido.
Se deixe levar...
Deixe a adrenalina mostrar o prazer.
Abandone o medo, vá se entregue!
Feche os olhos, que o ar te leve...
Mergulhe dentro da brecha, faça dela a passagem.
Permita-se...
Aborte os inimigos internos!
Resgate o que te faz perder o controle,
Focalize teus desejos,
Pense no gosto daquele beijo que você quer roubar,
No toque daquela pele...
Sentimento que machuca é ausência...
Se desejas o abraço, corra, lute não perca a oportunidade,
Vá atrás, declare-se primeiro a você mesmo.
Beije suas mãos, acalante seu coração,
Valorize suas emoções.
Olhe-se com o sentimento mais profundo que ouver dentro de teu espírito,
Aquele que só você tem e só você pode dar!
Expanda este sentimento, tenha a coragem de amar-se sem medida, esqueça as convenções, aceite apenas as regras, as que podem ser quebradas,
E estas são as que enternecem a vida, fazem completar os vazios existenciais e lacunas.
Expanda o campo energético, viaje pelo universo interior.
Sinta o fluxo de cada movimento, observe a harmonia e a beleza da engenharia desenvolvida em plena harmonia com o pulsar do Universo físico/energético.
Respeite seu fluxo, sinta a leveza, a magnitude da vida.
Integre-se ao amor, ao Universo, mergulhe...
Abra-se, perca suas formas, torne-se apenas um.
Sinta a grandeza da vida, observe o pulsar, a energia do amor.
Torne-se divino, assuma-se, o tempo esvaice...
Ame-se, não impeça ser amado!
Receba o abraço do teu amor!
Só existe um caminho... o do coração!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Se doeu, sorria!

A soma das cicatrizes, dos desafios, dos medos, das frustrações, dos desencantos do cotidiano, das aflições, do marasmo, da prisão, da covardia de assumir desejos, da insensatez em continuar assim.
Pare! Tome conta de todas as marcas, arranhões, esfolados, da unha quebrada, a do pé, aquela que doe quando se tropeça na calçada quando criança.
Doía muito..., mas a ânsia de brincar, de chegar mais rápido na disputa com o amigo é muito maior do que a dor. Ela que fique na calçada.
Amigo, aquele que faz despertar para o valor da amizade, este marca para sempre o andar de bicicleta, o jogo de futebol, subir na árvore e comer o fruto na hora, sem se preocupar em lavar, porque na infância nada faz mal, para o adulto faz!
A soma das frustrações é saudável para quem aprende a superá-las! As cicatrizes devem ser respeitadas, é o toque que a vida deixa, mostrando quem esteve ali, que doeu, mas, também que tudo passa, sempre passa...
Olhar para dentro é ver com sabedoria as experiências,
elas demarcam territórios internos, deixam alternativas, sugestões, despertam sentimentos, empurram, arrastam, é vida falando, mostrando!
Limitação é um termo que deixa de existir quando se decide amadurecer, surge uma força nova que vem de dentro e jorra para fora.
Feche os olhos entregue-se... entregue-se à vida, aproveite sua casa, curta o raio de sol que entra pela janela, qualquer janela.
Quanto a chuva, não reclame, lave-se nela, refrigere teu espírito, supere os bloqueios, as tranqueiras que incomodam.
Tenha coragem!
Recomeçar é fácil, Mas descobrir o caminho interior é um ato de profundo de amor.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Contraditório no abraço

Relacionamento gera conflito, aflora diferenças,
Seja da vida, na forma de ser do outro,
Do abraço vazio, do beijo roubado por amor,
Pela saudade não saciada, do amor não percebido.
Deixa na garganta o grito abafado, o sorriso negado.
No corpo o vazio do abraço, que nega o aconchego,
Do amor ardente realizado a distância, do preconceito desatinado.
Da espera alcançada e do afago sentido.
Do amor retido nas entranhas e que explode no pensamento.
No encontro feliz justificado pela outra vida.
Do pensamento que é capaz de amar cada detalhe não visto e nem sentido..
Na certeza da presença que pulsa no peito, junto ao coraçào.
A dor que sangra o desejo de matar a saudade.
No reencontro, do toque dos dedos de uma voz ao telefone.
Do olhar na imaginação acolhendo o que nunca foi, na certeza de que será.
A distância une sentimentos e corpos...
O sentimento de dentro é para sempre!
É ousado, desafiador, instigante.
Não sendo torna-se sólido, indissolúvel, atemporal.
E se tiver final será em si mesmo.
Rasga a alma pela intensidade.
A solidão da lágrima no rosto desafia a coragem de falar do que vai por dentro.
Falar da vida, do trivial da rotina.
Não precisa palavra ou promessa.
Está no ar nas ondas que unem desejos...
O abraço virá...