segunda-feira, 9 de maio de 2011

O broto da alfazema

rasgue, abra a carne
metafórica do desvario da ilusão,
desabroche a luz da verdade,
a coragem dilacerada... venha flor!

aquela que plantei no frio do fogo.
no meio onde pulsa a emoção.
na coragem fértil da terra,
molhada de alegria...

semente preparada, o universo está dentro
acoplado no desejo radiante do calor
do raio na nuvem sonhadora...
que se rasguem os enganos.
que viva o broto da alfazema,
da flor pequena, vibrante no lilás.
mãos que afagam os ouvidos de sons eternos...
mergulhe traga o que acovarda,
seja olhos no espelho da tua íris.

veja na retina o coração que pulsa
que não engana no raio azul do sol,
aquele que só a verdade enxerga...

que vibre o dominio do grito que
não deixa mentir, olhe,
antes que seja tarde!

3 comentários:

  1. Incrível!

    "rasgue, abra a carne
    metafórica do desvario da ilusão"

    Quando levamos a literatura ao extremo
    nós mesmos rompemos fronteiras...

    Adorei mesmo!

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  2. As tuas poesias sao incriveis, realmente lindas, parabens.

    olhe visite tambem o meu blog nesse link ai http://palavrazsoltaz.blogspot.com/

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