sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Se doeu, sorria!

A soma das cicatrizes, dos desafios, dos medos, das frustrações, dos desencantos do cotidiano, das aflições, do marasmo, da prisão, da covardia de assumir desejos, da insensatez em continuar assim.
Pare! Tome conta de todas as marcas, arranhões, esfolados, da unha quebrada, a do pé, aquela que doe quando se tropeça na calçada quando criança.
Doía muito..., mas a ânsia de brincar, de chegar mais rápido na disputa com o amigo é muito maior do que a dor. Ela que fique na calçada.
Amigo, aquele que faz despertar para o valor da amizade, este marca para sempre o andar de bicicleta, o jogo de futebol, subir na árvore e comer o fruto na hora, sem se preocupar em lavar, porque na infância nada faz mal, para o adulto faz!
A soma das frustrações é saudável para quem aprende a superá-las! As cicatrizes devem ser respeitadas, é o toque que a vida deixa, mostrando quem esteve ali, que doeu, mas, também que tudo passa, sempre passa...
Olhar para dentro é ver com sabedoria as experiências,
elas demarcam territórios internos, deixam alternativas, sugestões, despertam sentimentos, empurram, arrastam, é vida falando, mostrando!
Limitação é um termo que deixa de existir quando se decide amadurecer, surge uma força nova que vem de dentro e jorra para fora.
Feche os olhos entregue-se... entregue-se à vida, aproveite sua casa, curta o raio de sol que entra pela janela, qualquer janela.
Quanto a chuva, não reclame, lave-se nela, refrigere teu espírito, supere os bloqueios, as tranqueiras que incomodam.
Tenha coragem!
Recomeçar é fácil, Mas descobrir o caminho interior é um ato de profundo de amor.

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